terça-feira, 26 de outubro de 2010

Desencontros com a felicidade


Tudo sumiu. Ou todos os meus sentidos falharam ao mesmo tempo. Eu não estava mais lá, mas meu coração ainda pulsava lentamente. Dolorosamente. Isso acontece por aquele motivo que ninguém sabe explicar. Amor.
Se você sente borboletas no estômago, eu sinto dor. Amor pra mim é como bebida alcoolica. Pode ser suave, mas na maioria das vezes desce queimando.

Eu guardei tanto tempo essas verdades comigo. Procurando fazer você feliz, esquecendo da minha felicidade. Mas não existe amor de verdade sem retribuição. E já que tudo é mentira, não tem porquê continuar. Agora, você vai ouvir a minha voz quando eu gritar isto bem alto.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

sábado, 28 de agosto de 2010

Um "até" pra vida inteira


"A morte suga, a vontade se destrói. E por mais que você lute, nada fica tão fora do lugar quanto já está. Nada muda, o mundo anda parado por que ninguém quer movimentar." Era como ela via tudo.

Depois de tanto tempo levando a mesma vida, ela se permitia afirmar qualquer coisa. Mesmo estando errada, a palavra dela era a certa. Nada valia mais do que a ponta do seu próprio nariz. Porém, pra tudo existe um "até", e o dela... Era ele.

Não importa sua cor, suas orelhas ou o modo que ele sorri. Foram os olhos que mostraram a ela, quem ele realmente é. E é como um diamante bruto, que está se auto-modelando aos poucos, somente para ela. Depois de dor e desencontros, um novo alguém surgiu. E se eu te contar que esse novo, era velho você não vai acreditar em mim.

O tempo é tão relapso, que definir o início de algo abstrato se torna cada vez mais algo impossível. Mas são as ondas de sentimentos que o fazem parar e estar com ele era como sortear cada movimento em caixinhas de papel. Uma variação surpresa que um dia já até causou coloridas borboletas no estômago. É assim o amor?
Desculpe, não tenho sentido vontade de postar aqui. :/

domingo, 15 de agosto de 2010

Chegou a hora de recomeçar?

Será que a lenda é verdade? :(

Quer saber a minha real vontade? Jogar tudo pro alto e cuspir cada palavra que passa pelo meu pensamento. Quero apontar pra cara de alguém e soltar gritos com baba e igorância. Quero sentir alívio e confiança.

As vezes, me pego pensando se está valendo a pena... Será mesmo que toda essa força e esse chororô vai ter uma continuação feliz?
Eu prometi a mim mesma que seria o mais forte possível. Isso torna você um fraco. Toda essa farça embrulhada em orgulho é medo de tentar, agir e falhar. Disse a mim mesma incontáveis vezes que iria mudar, mas ainda assim, nada aconteceu. Chegou a hora de deixar de falar.

Espero que realmente ame meu novo eu, já que duvido do seu amor agora. Apenas aguarde: o que estou prestes a te mostrar vai ser o destaque.


Recebi um selinho da Camila do Navegando na Ilusão e ele está disponível na parte "blog" lá no menu para as donas lindas dos blogs: Sonhos Ocultos, INsensatez e Medo de sonhar.

Pauta para OUAT, 57ª edição musical.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Sem mais


domingo, 8 de agosto de 2010

Deixa o tempo

A verdade, é que na maioria das vezes não dá tempo de se despidir. Algumas pessoas não entendem que não sou eu que decido. Quando recebo o chamado, entro e seguro em meu colo a alma fraca e pálida. As vezes leves, outras pesadas... Mas isso não importa pra mim, ou pra você. Eu aguento e levo pra onde você acreditar.
Eles estavam no hospital e eu observava de longe. Sabia que minha hora de entrar estava próxima, mas não sei se era o que eu realmente queria fazer. Infelizmente, a escolha não é minha e o dever me chama todos os dias.

- Você vai ficar bem, eu tenho fé. - Ele disse chorando enquanto ela se esforçava pra abrir os olhos. - Você pode ser forte por mim?
Ela abriu a boca e tentou falar, mas não conseguiu. Então ele continuou:
- Ei, eu estou do seu lado, tá bom? E mesmo não podendo fazer muita coisa, eu sei dizer que te amo.
- V-você pode fazer algo, mesmo eu não podendo ser forte por você. VOCÊ pode ser forte e viver por mim. - as lagrimas escorriam aos poucos dos olhos dela.
- Eu sei que com o tempo, vou me acostumar a não ter mais você ao meu lado. Mas não sei como é isso, não sei até quando terei forças.
- Te darei a força que preci...

Ela não pôde terminar sua frase porque eu cheguei antes. Lembra quando eu disse sobre o peso das almas? A dela era leve como plumas.
Eu não olhei para trás, depois de séculos fazendo o mesmo serviço, ainda não aprendi como é encarar o sofrimento de frente. Ainda assim, sabia o que ele pensava e sentia - decepção, tristeza e raiva. Em seu pensamento ele me julgava e pedia para buscá-lo também.
Por fim, saí. Porque, no fundo, sabia que era tudo o que podia fazer.
Texto para OUAT - 56ª edição livro.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

O céu, a esperança e o amor




Nunca havia reparado como o céu é tão azul, como o sol brilha tanto e como cada nuvem, tem seu desenho - mesmo que embolado - perfeito no céu. Não havia percebido que tenho dias lindos, mesmo quietinhos, reservados só pra mim.
Isso, porque sempre fui desligada de tudo, desligada do mundo. Na maioria das vezes, gostei de sofrer. Fugi das bondades, me desliguei da família, evitei amigos, colegas, namorados.
Eu fui ninguém, eu senti medo, frio e sede. Eu me rasguei por dentro esperando por um olhar bondoso, que me ensinasse a ser boa também.

Demorou muito pra aparecer, mas eu aguentei firme e esperei. Eu queria um exemplo pra seguir. Talvez, não tenha sido tão bom, já que o moço que me espelho, não é tão puro assim. Mas sempre li naquelas histórias de amores perfeitos, que você aprende aos poucos, vive aos poucos, ganha aos poucos. Não perdi minha fé.

Queria deixar o preconceito de lado e junto com ele, a idealização de alguém perfeito. Porque isso eu não teria nunca. Pois bem, depois de perder o moço que tudo me ensinou, ganhei alguém cheio de defeitos. Alguém que não perderia a fé também.

- Me dê todas as suas tristezas e dores, menino. Quero sofrer com você. Se a tua cruz for pesada demais, vou segurá-la contigo. E, se tuas dificuldades forem grandes, pedirei por você. - eu disse, em uma noite escura.
- Do que você tá falando?
- Sabe esse vazio que você tem no coração, todo esse aperto e desespero? Eu já tive também, até encontrar um velho moço, um pouco caduco, para me ajudar. Você, com mais sorte que eu ou não, encontrou-me.

Depois de tal noite, o menino começou a reparar na lua e no céu, com cada grandiosa estrela que nele habita. E começou a dar mais valor a vida. Já que alguém, dava valor à ele.

Isso nunca aconteceu, mas ao ter essa história escrita em minha mente, lembrei de duas pessoas. Uma que eu estou sempre (Gabriel) e outra, que já não está tão perto assim (Luan). Eu quero dedicar a elas e dizer algo muito importante também.
Não esqueçam, papai gosta especialmente de vocês.


Texto para OUAT, ultima fase da gincana;

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Eu não consigo explicar você


Era noite e ela era provavelmente uma das poucas garotas acordadas na sua cidade. Seus olhos estavam inchados de tanto chorar e o sorriso confiante no rosto já não estava mais alí. Todos nós sabemos o que precisa para uma pequena menina ficar assim: Amor não correspondido.
Foi alí, com os braços em volta dos joelhos que decidiu escrever pra aliviar a dor. Arrumou uns pedaços lascados de papeis, uma caneta com pouca tinta e transformou toda dor em palavras.

"Passei dias pensando sobre nossas brigas, fui dormir chorando tantas noites por culpa do seu orgulho enorme. Qualquer coisa que eu diga tira sua paciência, qualquer coisa que eu faça faz você perder a cabeça. Cada vez mais e mais.
A minha vontade é jogar tudo pro alto também, esperar você voltar pra mim, como eu volto pra você. Sem ter medo de levar um não, sem ter medo de não ser perdoado, eu me entrego por inteira. Não entendo o porquê de você não poder fazer o mesmo.
Pra mim, você é mais medroso que eu e o orgulho é puro disfarce.

E apesar do errado ser você, eu não perco minha fé e minha vontade de estar contigo. Mas você está perdendo. Eu nunca vi alguém pra ser tão cabeça dura, tão irônico ou imprevisível.

Não quero que perca seu tempo precioso lendo essa carta estúpida, mas me diga, já que nunca me olhou durante muito tempo: O que existe entre a distância de nossos olhos?
É uma coisa concreta e pálida que faz você perder a visão ou é só medo seu de se encantar por mim e descobrir que o amor não é psicológico?"

Sem uma despedida ou assinatura, enviou pelo correio pra casa do infeliz e nunca obteve respostas. Mas ao olhar de novo pra tal rapaz, percebeu que muita coisa mudou. Agora, ele fitava a todos nos olhos, sem medo nenhum.


Texto para gincana OUAT, 3ª fase.


Mais um texto pra gincana do OUAT. Na verdade, eu refiz, espero que aceitem! Torçam por mim, beijos! :*

sábado, 24 de julho de 2010

Um pato, um cachorro e a minha mãe

Havia um pato, um cachorro e a minha mãe.
O pato e o cachorro eram apenas bichos e minha mãe um bicho também uma senhora delicada. Era um encanto de pessoa que lavava roupa pra fora tentando manter a casa e a família. Papai vendia quinquilharias por ai, mas ele não entra nessa história.

Entrei de férias e mamãe pediu que eu a ajudasse. Aceitei o desafio, já que se eu dissesse não, ela responderia com "Eu faço o POSSÍVEL e o IMPOSSÍVEL pra te agradar e você não pode nem me dar uma ajudinha." ou coisas do tipo.
Eu levava as roupas limpas e ela voltava com as sujas, seria um perfeito trabalho em dupla, se o pato não cismasse de me seguir. Eu dava um passo, ele dava dois e dizia "QUÊN".
- Volta pra casa, pato.
- QUÊN, QUÊN. - ele dizia pra mim.

Depois de passar de porta em porta ouvindo agradecimentos, barulho de moedas caindo na minha mão, reclamações, mais barulho de moedas e muitos "QUÊNs", cheguei em casa. Com dor de cabeça, cansada e suja.

- QUEM MANDOU VOCÊ LEVAR O PATO PRA RUA? - gritou minha mãe da cozinha.
- Eu não levei mãe, ele me seguiu.
- HEIIIIIIIIM? NÃO TO OUVINDO VOCÊ. - berrou ela mais alto.
Tentei andar até a cozinha, mas tropecei no cachorro que chorou alto.
- Se você tá com raivinha, vá dormir mas deixe o bicho em paz.
- Mãe, eu não to com raivinha e não levei o pato pra passear. Ele me seguiu, me irritou, me sujou e cagou por aí. E esse cachorro, entrou na minha frente e levou um pisão sem querer.
- Vá pro seu quarto! Não sou culpada por esse seu mau-humor não. E pare de perturbar os bichos!

Obedeci.
Eu não sabia o que dizer, depois de passar o dia inteiro trabalhando, os animais tinham mais respeito do que eu. Onde já se viu?
O pato apareceu de novo, fez um "QUÊN" desanimado que só. Fiz carinho nele até minha mãe aparecer na porta:

- Depois de querer esfolar o meu neném, fica fazendo carinho nele? Me dá aqui. - ela o pegou. - E se quer saber...
- Não, não quero. - interrompi antes que viesse um sermão de "experiências de vida".
- Existe um mundo melhor, mas é caríssimo.

Ela saiu.
- Mas pera aí, ela chamou o pato de neném? - falei comigo mesma.
Texto para Gincana da OUAT, segunda fase.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Numa esquina, num lugar comum


Eu sentia que não deveria olhar pra trás, mas olhei. E foi aí que vi e tive certeza do que era.
Congelei mais uma vez.
O menino que já estava um pouco a minha frente voltou pra me buscar. As pessoas na rua nos olhavam como se estivéssemos brigando de pega-pega. Não sei como não viam aquela "coisa", não sei como eu via aquela coisa, porque pra mim, não existia nada do tipo.
No instante em que o garoto encostou em mim, um táxi desgovernado encostou assustadoramente do nosso lado. Havia uma menina de cara bizarra dentro.
- CARALHO! (n/a: leia esse xingamento como o Felipe Melo falaria em seus vídeos) - eu disse antes de ser empurrada pra dentro.

O carro acelerou.

- Ok, aquilo era um cen-centimano e agora eu estou desobedecendo a lei principal da minha mãe. - Ah, claro, a gente tá em um táxi sendo dirigido por uma menina de 12 anos e você tá se preocupando com a porra da lei da sua mãe? - ele disse aumentando seu tom de voz.
- Na verdade, eu tenho 43. - A menina disse algo pela primeira vez.

Nós olhamos com os olhos arregalados pra ela.

Parte I; Parte II

Gente, to afim de parar de postar essa história aqui. Quero postar numa
comunidade, em um site, sei lá. Acho que fica meio desorganizado aqui. E,
tirando no meu quarto, eu DE-TES-TO desorganização. O que vocês acham?
Até depois com minha pauta de comédia pra OUAT, hihi. Torçam pra mim na gincana, gente!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Um aviso, um post à toa

Ok, não tenho postado frequentemente, mas minha criatividade voltará, eu prometo.
Mudei o layout mesmo! hihi, mas uma façanha do blogskins *-* Quem gostou? AE
Acho que a caixa de seguidores não tá pegando, mas arrumarei isso o mais rápido possível, afinal, todo mundo quer me seguir, ? (QUEM ME DERA, HAHA)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Lendas, histórias e contos mal-feitos

- É verdade o que estão dizendo por aí?
- O que estão dizendo? - me fingi de cínica pra ver até onde ia o medo da Gabi.
- Todo aquele lance da casa que tem do lado da minha, da menina, da senhora, da piscina... - ela disse com a voz falhando.
- Você se mudou faz pouco tempo, não é? Então, não sabe da VERDADEIRA história. Eu vou te contar, menina. Você está realmente pronta pra ouvir?
- Si-sim.

Estávamos em frente a sua casa, sentadas. O céu estava escurecendo aos poucos, como se o sol não quisesse sumir e a lua, não quisesse levar todo seu brilho pra nos iluminar. Nós ouvíamos barulhos ao longe, pessoas passando na rua, tudo como sempre acontecia por ali, tirando a quantidade enorme de crianças. Haviam muitas, brincando.
Reparei uma em especial antes de começar a contar a história, era a única que não parecia animada, estava distraída, nos olhava as vezes. Era estranho.

- A verdade é que morava uma mulher e sua mãe, uma senhora muito idosa. A mulher era muito sociável, mas não consigo lembrar o nome dela. A senhora, já era mais reservada, não ousava sair de casa, o máximo que fazia era por seu rosto enrugado na janela.
Tal mulher apareceu grávida, teve seu neném, mas nunca voltou da maternidade. Disseram que ela morreu, com uma morte trágica e violenta, mas não houve enterro ou lágrimas perceptíveis saindo da velha senhora.
A única sobrevivente da família criou o bebê, que até os 5 anos, foi pra creche com marcas misteriosas no corpo. Ninguém sabia o que era e por mais que tentassem, a senhora não dizia nada a respeito. A escola pro menino chegou e as marcas só aumentaram, até atingir os seus 10 anos.
Foi aí que a senhora foi encontrada morta na piscina e o menino com um enorme corte no pescoço, lá no ultimo andar. A lenda diz que o menino matou a velha por vingança e depois se matou com medo de ficar sozinho. Agora, ouvem-se os gritos da senhora e há marcas fracas de sangue em formatos de mãos pequeninas no chão.

- -para, por favor. Eu tenho medo, vou acabar ouvindo os gritos. - ela riu.
- Parar, por quê? A história tá quase toda certa.

Não fui eu quem disse, não foi a Gabi. Então, olhamos assustadas pro lado e era aquela criança, que brincava avoada. Achei estranho porque ele era novo demais pra saber dessas coisas. Até ele continuar dizendo.

- Vou te corrigir em alguns pontos, ok? - ele disse com um sorriso bizarro. - Minha avó foi encontrada na beira da piscina, com muitas marcas pelo corpo e com o pescoço cortado também. E eu, estava pendurado na bancada lá de cima, sorrindo. Eu nunca senti medo, não matei minha querida vovó por isso, foi apenas porque ela merecia. Ela me torturou durante 10 dez anos e não sei porquê quando voltamos a esse mundo, ela não me agradece. Dou-lhe uma morte rápida sempre.
- Quando voltamos a esse mundo? - eu repeti a frase - pare de bobeira moleque! E vá brincar com seus amigos.
- Sim, não sei a razão, mas todos os dias estamos aqui. Você nunca ouviu meus gritos? Você acha que depois de tantos anos aquelas mãos estariam ali? Acho que não.

Foi aí que ele levantou o pescoço e voltou a parte das crianças. Havia um corte ali, horrível, fundo. Um grito de angústia saiu da minha garganta, mas meu sinal sumiu no ar, andou para longe e jamais encontrou ouvidos.

Texto para OUAT - Primeiro tema da gincana.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

A cada mil lágrimas sai um milagre

Qual é a sua vontade? Até a onde você iria por mim? O que você deixaria por mim? A questão é: O que você engoliria por mim? Que tal seu orgulho? O que você pensa quando olha pra mim? Pensei que me analizava, mas se não consegue chegar a conclusão do que eu penso, o que é? Como você pensa em mim? Eu sou sempre a mesma pra você?

Por que você é incapaz de ver meu lado? Por que você reclama e comete os mesmos erros? Por que nossas soluções não tem resultados? Por que você não sabe das coisas? Por que você me deixa de lado? Por que você não me conta o que sente? Por que sua única maneira de mostrar pra mim que me ama é dizendo? Por que você fica puto se chateia quando eu digo pra você o que eu to sentindo? Por que você me diz que quer saber o que eu to sentindo? Afinal, você quer ou não?

Eu tô te precionando agora? Diz com as primeiras palavras que você pensar, por que você se sente tão precionado? Toda essa pressão tem a ver com o fato de você se fechar e me tratar mal? Por que você faz isso, então? Por que você me trata mal se eu só te trato bem?
O que eu preciso fazer/dizer/mostrar pra você perceber que tem que fazer qualquer coisa por mim? Será que eu preciso provar que EU faria qualquer coisa por VOCÊ? O que foi, você não acredita em mim?

Se eu me fizer de vitima eu te irrito? Se eu me fizer de super orgulhosa, você vai perder seu orgulho? Sim, meu problema é o seu orgulho. Por que nossa prática não funciona? Por que nossa tática não funciona? Eu deixo de fazer algo que você espera? O que?
Por que você não me dá soluções? Por que a gente briga tanto e resolve tão rápido? Será que a gente realmente resolve? Eu tenho que esquecer sobre esses assuntos? Diga-me, quais deles eu preciso esquecer?

Eu quero entender você, saber o que fazer, quero que você me diga o que dizer. Não quero ficar mais em silêncio, quero você me forçando a falar. Quero seus sentimentos pra mim. Quero saber o que você tá sentindo a cada segundo. Quero ver seus olhos baixos e amorosos, molhados e carinhos todos os dias. Quero ver, também, seus esforços. Porque eu sei que, de todas as formas, eu te mostro os meus. Quero que você jogue na minha cara algo que eu fiz ou deixei de fazer. Quero poder jogar em você. Quero te abraçar e deixar tudo sair. Quero poder te dizer qualquer coisa e não parecer idiota. Quero que você me diga qualquer coisa. Quero rir com você quando não tiver nada pra falar, ao invés, de apenas brigar. Medos, lágrimas, chateações, tristezas, eu não aguento mais, G.

O que você não aguenta mais? O QUE VOCÊ REALMENTE QUER? Ou melhor, o que você realmente quer de mim?


Bem, eu fiquei um bom tempo sem postar, né? Sem responder os comentários e tudo mais. Vou responder a todos amanhã, quando realmente tiver tempo. Só postei porque estou precisando, de verdade, desabafar.
Como sempre, estou com medo. E essas perguntas, são as que passam na minha cabeça agora. Depois de tantas brigas, acho que posso me dar o luxo de ter dúvidas.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Mais um, sem titulo

"Deixa do jeito que tá, que do jeito que tá, tá bom."

Nunca vi frase mais estúpida ou mais decepcionante, é.

Um aviso: Minha semana de provas, começa amanhã. É, eu sei, só o maldito do meu colégio faz de uma QUINTA-FEIRA o inicio de uma semana como essas. Não postarei até sexta que vem, ou talvez, eu dê uma escapadinha, rs.

Até mais, queridos. Beijinhos :*

sábado, 3 de julho de 2010

Pra dizer adeus, pra dizer jamais




Depois de tudo que passei com G, resolvi ir embora. Ir pra longe, pra sempre. Deixar para trás toda a minha vida. Posso dizer que deixei tudo por ele, mas não para ele. Isso é o que dói mais em mim, entretanto, há males que vem para o bem. E sei que o bem virá logo.
Foi andando sem rumo, procurando um destino que resolvi parar em um bar e beber um pouco. Talvez me dê criatividade pra fazer uma carta, minha forma de adeus.

Bebi uma dose e lembrei como você mudou meu destino da primeira vez que decidi chutar o balde. Foi uma coisa linda, fez renascer a paixão que existia. Mas infelizmente, não fora o suficiente, não era amor.
Pedi outra dose de uísque. Não consigo parar de olhar para a porta, desejando que você venha e mude tudo como fez antes. Depois de mais doses, decidi pôr fim. E a minha carta que seria usada como despedida, se tornou uma demonstração de decepção.

"Pensei que você engoliria seu orgulho e viria atrás de mim. Colocaria seu
coração na mão, pediria pelo meu. Eu entregaria como sempre faço. Pra
aceitar mais uma vez a loucura de te ter, a loucura de estar com você.
(...)
Você não veio. Acho que sei de onde tirei a possibilidade de você aparecer,
foi a bebida.
Sei que ainda não to velha pra isso, então, posso dizer: Não será você quem
fará meu final feliz.
Espero que você entenda meu lado, acho que escrevi o suficiente. Não quero que largue tudo e venha comigo. Quero que você seja feliz, sem mim. Assim como eu vou ser feliz sem você."
No dia seguinte, depois de sair do meu apartamento com as malas, deixei o papel de baixo da porta dele. Coloquei na cabeça "é um passado que deve ser esquecido". E então, nunca mais o vi.

Texto para Bloínquês, 23ª edição conto/história; 24ª edicão musical.

Texto para Sílaba Tônica, 6ª edição imagem com frase.


quinta-feira, 1 de julho de 2010

Medos: enfrentar ou desistir?

Se eu sentasse ao seu lado e contasse toda a história da minha vida, você ouviria e questionaria? Ou você só fingiria prestar atenção? Tenho medo da resposta. Tenho medo da sua ação e da minha reação logo depois.

Sempre tive problemas com minhas reações. O fato de agir sem pensar, de responder o que apenas está na ponta da língua, muitas vezes fez você se machucar ou se fechar por um tempo.
E eu odeio quando você se fecha, odeio ver você com essa cara de quem tá chateado comigo. Esse foi um dos motivos que me fez fugir e agora estou aqui. Com telefones desligados, lágrimas nos olhos e um ar de arrependimento contínuo.
Talvez, fora mais um ato sem pensar. Mas tenho medo demais pra voltar atrás. Olhar de longe é a única coisa que posso fazer, me esforçar ao máximo pra não deixar de sentir você.
Olhando para as luzes da cidade, busco fé e forças, enfrentando o maior de todos os meus medos. Será que você virá me procurar? Ou será, que eu estava certa todo esse tempo? Tento entender, se o nosso amor só estava de pé porque eu segurei com minhas próprias mãos.
Vai ver, foi mesmo assim... Eu seguro nós dois, Atlas segura o céu. Mas você, segura o que?
Texto para Bloínquês, 23ª edição visual.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Numa esquina, num lugar comum


Depois de poucas horas no avião e alguns minutos no carro, meu pai estacionou em frente a uma casa verde e pequena, parecia arrumada, mas tinha plantas demais. Estava de manhã, mas o céu não estava muito bonito. Era um azul mesclado com cinza, parecia que ia chover bastante.
Quando estava passando pelo portão principal, senti o cheiro FEDORENTO demais das plantas que estavam na entrada da casa. Tudo bem, a terra precisa de mato pra sobreviver, mas o que é isso?
- Pai! Que cheiro agradável essas plantas tem. Não tem como tirá-las daqui? - Eu disse, rindo com a cara que meu pai fez depois de ouvir as palavras "cheiro" e "agradável".
- Não dá, não. - Ele disse arqueando uma sombrancelha - Elas são muito úteis, confie em mim.

No dia seguinte, acordei atrasada pro colégio. Não é surpresa porque eu sempre faço isso. Meu pai deixara o uniforme passado em cima do sofá - sim, meu pai passa minhas roupas. Me arrumei o minimo que pude, nunca achei que escola pedisse maquiagem ou coisas do tipo, enfim, saí de casa e comecei a andar.
Há duas quadras de casa, vi um menino saindo do portão, tinha um perfil engraçado, confesso. Era cumprido e magro, moreno, com o cabelo baixo e levemente bagunçado. Suas pernas eram tortas, parecidas com a do Dean Winchester Jensen Ackles, o que me fazia acompanhar com os olhos.
Ele olhou pra trás, me fiz de distraída, acho que nem me notou. Continuei andando, o olhando, ele estava com o mesmo uniforme que eu, perguntei-me se era do mesmo ano. Ouvi um barulho ensurdecedor, pareciam pés batendo no chão, mas ninguém presente na rua pareceu notar. Calmamente, alguns segundos depois, o menino de pernas tortas parou e me olhou, como se ele também estivesse escutado.
Quando cheguei perto dele, algo gigantesco apareceu. Tinha milhares de mãos e, CÉUS! quantas cabeças! Todas elas muito zangadas, como o ":@" do MSN. Não conseguia me mover, mas ouvi algo bizarro do meu lado, um grito agudo que dizia:
- QUE PORRA É ESSA? COOOOOOOOOOORREEEEEEEEEEEE!

Obedeci.
To participando de uma promoção no blog Sweet Luv, que tal você clicar aqui e participar também? :D

domingo, 27 de junho de 2010

Falta, saudade


Ter amigos, literalmente, não tem preço. Todo mundo sabe disso. Mas o que muitos não sabem, é que não ter mais todos eles do seu lado todos os dias, como tinha antes, também não tem.


O fato é que eu me mudei, faz tempo. E agora eu to começando a sentir falta de verdade, porque eu posso ver alguns mas não todos. Minha melhor amiga, por exemplo, tá no "todos". :(

terça-feira, 22 de junho de 2010

Numa esquina, num lugar comum


Parte I - Apresentações
Helena


Ter coisas hoje em dia, faz de você alguém. Isso é, coisas materiais. E é por isso que eu sou ninguém. Como um nomade eu me mudo a todo tempo, seguindo meu pai. Ele tem um trabalho difícil. Pra mim, tem que ser muito frio pra faze-lo, ele não é, mas se sai bem. Demite funcionários, seja qual for a empresa. Contratam, ele chega, demite e sai. Começou o emprego depois que mamãe faleceu, quando eu tinha 12. É por isso, que desde então, já morei em 12 estados do Brasil.


Voltei ao Rio de Janeiro, meu estado de origem. Confesso que não senti muita falta daqui, talvez por eu ser muito novinha na época, talvez por eu nunca ter tido muitos amigos. A verdade é que eu sempre tive medo de amizades porque, definitivamente, eu me conheço e sei que vou chorar bicas se fizer uma amigona, um namorado ou um melhor amigo gay e me mudar dois meses depois.


Eduardo

Amanhã começa a última semana do outono, e tô eu me mudando de colégio. Pra mim isso é uma puta falta de sacanagem, mas a verdade é que eu fui expulso porque briguei. Não quero entrar em detalhes, nem nada, mas eu bati demais e foi isso. Não, eu não sou violento, mas tenho sérios problemas de perder a paciencia fácil demais. O cara me tirou do sério, sinto muito.
A parte chata, é que eu vou esquecer de amigos antigos. A parte boa, é que vão ter gatas novas pra mim. É, a maior parte do meu tempo eu passo procurando alguém pra mim. Isso é idiota, mas as vezes eu olho por aí e TODOS os meus amigos tem alguém. Eu não tenho porque sou conhecido como galinha, coisa que talvez eu seja um pouquinho. Tenho medo de arranjar uma namorada e no dia em que brigarmos, eu ficar chorando igual a um viadinho. As vezes, sou sensível.
Oi, essa foi a primeira parte, é. Pretendo fazer disso uma história, eu acho. Só que sou péssima pra escrever como menino, cara. Não sei mesmo. Alguém se dispõe a ajudar, sério, se canditatem, pf. Obrigada.

Texto para OUAT - 50ª edição

domingo, 20 de junho de 2010

Sem titulo

Eu sinto falta de coisas e tenho um medo enorme de que todas elas não voltem mais.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Diferente, huh?

Todos nós somos diferentes um dos outros, há quem diga com orgulho tal frase. Conheço pessoas que dizem ser completamente diferentes de qualquer um. Agora, imagine se todos fossem assim, não haveria fma, sucesso ou adjetivos bons ou ruins. Já que uma coisa boa pra você, seria ruim para outra pessoa. Mas como é ruim pra outra pessoa e não é bom pra você?
Não são as pessoas que são diferentes e sim a cultura pela qual ela é guiada. Bocê, que aprendeu a seguir tal religião é fiferente do seu vizinho que segue outra. Mas ambos gostam de macarrão pro almoço. (porque macarrão é MUITO bom, fala sério) Viu? Se igualam em algo.
A sociedade é dividida em grupos e ambos devem mesmo não querendo respeitar um ao outro. Em alguma coisa você e seja lá quem for, se encaixam. Ou simplesmente, Lady Gaga, Roberto Carlos e Chaves não estariam aí! O jeito é aprender a aceitar a convivencia, antes que a violência aumente, se é que isso ainda é possível.

Grave pra si: "Todos iguais, todos iguais. Mas uns mais iguais que os outros."

Redação do colégio, bjs.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Que seja doce


Era dia 12/06/2010, o dia mágico que faz todos se unirem. Faz todos falarem de amor sem parecerem idiotas ou estúpidos. É infelizmente, hoje em dia, se você fala mais do que três frases com a palavra "amor", você é um idiota.
Acontece, que especialmente para aquele casal, era mais do que um feliz dia dos namorados. Era a mudança do menino que ia estudar fora. Ela chorava, ele chorava, mas ambos estavam ali, na estação de trem, esperando a distância que estava por vir. Ele sabia que ela o esperaria, ela despejava suas últimas palavras.
Foi quando o trem foi anunciado, estava chegando a estação. E um beijo aconteceu, o ultimo. Foi doce, amável e palpável. Tinha medo, angústia, saudade e pedidos que foram ignorados.

Ambos engoliram o choro, enfim, chegara a hora. Ele partiu.

- "O tempo que temos, se estamos atentos, será sempre exato", Caio F. de Abreu. - disse a mãe do rapaz. - Sei o quanto você vai chorar agora, mas venha, menina, ele voltará pra você, tudo isso precisa acontecer. Você vai ver, tudo vai voltar ao normal quando chegar a hora. Acalme-se.
Ela apenas soluçou. Tentou admitir que sua sogra estava certa.
Texto para Bloínquês. 21ª edição visual: Dia dos namorados.
Texto para OUAT. 49ª edição.

Cartas pra você, mamãe.

Mamãe,
aprendi hoje na escola uma nova palavra: Solidariedade. Não sei o significado no dicionário, mas sei dizer mais ou menos como é.
Sabe quando tem um velhinho, bem velhinho, com dificuldade pra atravessar a rua? Se você ajudar, você é solidário. Também quando tem uma mulher grávida no ônibus cheio e você dá seu lugar pra ela.
Acho que dá gostinho de felicidade quando você dá comida pra quem tem fome. É bom ajudar quem precisa, porque com tanta confusão, papi do céu já deve estar cansado.
Prometo fazer tudo o que eu puder pra ajudar a todos. Nem jogo mais lixo na rua. Acredito que vou conseguir uma vaguinha no céu, do lado do papai, se eu fizer tudo assim. Você promete também?
Beijos, Pequena Menina.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ando sumida mesmo, pela felicidade do G., talvez. Ele sempre diz "e aí, já excluiu?", mas não, não vou excluir, é que minhas notas vieram muito baixas e tenho que estudar pra recuperar o tempo perdido. Fora que agora eu tenho crisma, missa e etc. Semana de provas já chegando, semana de muitos testes aí. Enfim, quando eu tiver tempo de digitar, eu digito. Porque escrever, eu escrevo em todos os lugares possíveis. :D

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Bob e eu


Levei Bob pra passear, num dia desses. Bob é caramelo, labrador, grande e lindo! Meu fiel companheiro de todas as manhãs. Passeamos pelo calçadão da praia que há perto lá de casa. A visão é linda e gélida. De manhã, ainda escuro, eu ouvia o barulho das ondas. Haviam lembranças ali, era como se cada onda me dissesse algo que eu queria não lembrar, eram os detalhes da felicidade que um dia eu tivera.

Meses antes de começar a caminhar com Bob, eu caminhava sozinha, sempre no mesmo horário, gostava de acordar cedo, saber que muita gente ainda estava dormindo, me deixava em paz pelo silencio. Até que encontrei alguém que se tornou meu amigo, ele era demais pra mim porque sabia quando eu queria falar ou não e aceitava a situação.
Depois das caminhadas, as pessoas nos viam sentados, conversando na beira do mar. Passávamos horas ali, rindo, nos conhecendo, brincando. Até arriscávamos umas corridas na areia, as vezes. Ah, ele sempre perdia.
Ele era um enorme amigo, mas teve que se mudar, pra longe. Eu sabia que ele não voltaria mais, mas realmente pensei que haveriam telefonemas ou visitas. Nunca houveram. Me senti sozinha de novo ao caminhar, desisti por um tempo. Era como se a solidão batesse em minha porta. E batia muitas vezes.

Eu não conseguia mais acordar cedo e ficar no apartamento, observando o vazio que havia. Não conseguia mais sentar no sofá e ver o tempo passar, sem ir lá fora, sentir o ar frio batendo no rosto, sentir gosto do sal. Foi quando ganhei o Bob, ele substituiu tal amigo. Descobri que amigos são substituíveis, só precisa de alguém que saiba fazer como tal fazia.




Texto para Bloínquês. 20ª musical: 'Sentados conversando na beira do mar'.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Fugir pra se encontrar


Havia um carro vermelho e um cara. Uma mulher e um beijo. Ambos fugiam da realidade. Vou explicar uma coisa pra vocês, talvez o inicio da história do casal, talvez o começo do princípio. Mas na minha opinião, eu que já sei o final, aquilo não foi nada comparado ao que está por vir.

Ela fugiu de casa depois de brigar com seu irmão, moravam só os dois. Seus pais morreram quando seu apartamento pegou fogo em 2000. O irmão a criou, sozinho. O motivo da briga eu não sei, mas disseram por aí que foi feio! Eu que não quero me meter. Depois dizem que eu cheguei cedo demais e não deixei certas coisas se resolverem.
Pegou seu carro e fugiu, é, aquele vermelho velho que ela ganhou em um sorteio. Não tinha dinheiro pra comprar um, as vezes, nem pra sair com os amigos. Mas o carro era dela e não venderia nem que passasse fome. Sem rumo, rodou por estradas até encontrar alguém pedindo carona. Alguns segundos pra decidir se parava ou não.
Parou.
Era um belo rapaz, com gíria e cabelo na cara. Aposto que se não parasse se arrependeria.
Ele entrou no carro, sorriu, agradeceu e contou sua história, na verdade, não disse o motivo exato, mas também estava sem rumo, fugindo de algo ou alguém, lutando pra se encontrar. Os dois viram o que tinham em comum, o que não tinham. Riram e pra dois estranhos, se entendiam muito bem.
A fome estava começando a bater, pararam em um posto de gasolina e por lá mesmo comeram com as ultimas moedas que tinham.
Não sei quanto tempo passou desde esse começo, mas agora, eles continuam por aí, sem casa fixa mas com dinheiro do trabalho dela na lanchonete e dele no exercito. Ela ainda não sabe o porquê dele ter fugido. A curiosidade já se fora. E quando a saudade bate, eles pensam na mesma coisa. O primeiro beijo.
Contarei como foi.
Em um dos perdidos dias que só observei de longe, como sempre. Um dos mais lindos céus que vi - azul de outono com sol claro e fraco. A grama em volta deles era exorbitante e linda, verde e alta. Ela estacionou pra colocar o resto de gasolina que tinha guardado e ele a seguiu. Em um rápido movimento, os dois estavam frente a frente, com lábios colados.
Eu sei que ninguém entendeu muito bem o que aquilo significava, mas eu soube de imediato: Um novo amor.
Texto para Projeto Letra e Música. 1ª edição imagem.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Mudanças, faça você mesmo.


Hoje eu estava voltando do colégio passeando pela rua e reparando tudo ao medor. Como tais coisas mudaram e eu nem percebi. Acho que não vejo mais o tempo passar e olha que sempre reclamo que ele passa rápido demais. Talvez seja por isso! Ou talvez, eu seja só um pouco destraído mesmo.
- Você nota as coisas ao seu redor, pequena menina?
- Claro que noto! Todas as coisas novas, antigas, tudo tão belo.
- Não acredito que você vê beleza em milhões de prédios e nenhum verde. Tudo cinza.

Eu pensei ter vencido quando a menina baixou seus olhos. Mas ergui a sombrancelha quando a mesma sorriu de canto de boca. Acho que a subestimei, digo-vos porquê? Devo dizer sim, porque foi uma lição pra mim. A propósito, conversar com essa menina é sempre uma lição.
Depois de levantar a cabeça mais uma vez, respirou fundo e disse as exatas palavras abaixo:


"Nós não temos o verde em todos os lugares e MUITA gente

reclama disso. Mas ninguém faz nada pra colaborar.

Vamos lá, plante alguma coisa. Plante algo pra mim, pra seus
filhos. Decore sua vida. E deixe de reclamar das únicas coisas que
possui. Você não vê graça em tais prédios, não foi você quem
construiu. E talvez, nem repare na grama em que você pisa, porque
não foi você quem plantou."

Aí comecei a perceber que crianças são mais humanas do que adultos.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Cartas pra você.

Talvez não seja o momento, talvez seja melhor repensar. Ou talvez, eu realmente tenha que escrever essa carta pra você, meu AMOR.
Eu sinto não poder provar pra você todo amor que eu tenho aqui no peito. Sinto não poder descrever com palavras o que você realmente é pra mim. Logo eu que sempre achei que palavras descreviam tudo.
Agora, me vejo aqui, te assistindo de longe, ouvindo nossa música tocar, sem ter o que falar. Você me deixa COMPLETAMENTE sem palavras. Tenho certeza que faz isso de propósito.
Lembra da nossa conversa? Aquela que demorou tempos pra acontecer. Me sinto aliviada de dizer tudo o que pensava e fico feliz em saber que você também disse tudo que um dia me pediu pra esquecer.
Sabe como você mudou meus planos, G? É eu tinha planos que na verdade nem me lembro mais. E o agradeço por isso. Adoro viver na espontaneidade com você. Adoro viver de QUALQUER JEITO com você.


Talvez não seja o momento, talvez seja melhor repensar. Ou talvez, você realmente tenha que saber que todos os segundos eu quero estar pensando em você. Em todos os minutos, quero que você esteja pensando em mim. Promete que todas as horas pensará em quanto eu te amo? Quero acordar ao seu lado todos os dias e ver seu rosto pertinho do meu.
Te dar o meu primeiro "bom dia" e meu ultimo "boa noite".
Você me fez alguém e agora, me faz sustentar a fé, o destino e o amor. Porque é você quem eu amo.


Eu sei que essa é a hora certa de dizer que é com você que eu quero viver, G. Quero chamar você de família. Foi a minha escolha e eu não preciso repensar.
Sua voz me acalma e suas palavras me dão luz. O timbre da sua voz tão simples e amável toca em mim como música.
No meu tempo com você, cada palavra é uma pista de sentimento. A cada crítica uma informação valiosa. Cada caracteristica é insubstituível. Toda virgula, ponto e espaço entre nós dois tem um significado.


Conflito, introdução, complicação, clímax e desfecho: Um conto, nós dois.

Texto para Bloínquês. 17ª contos/histórias: 'Talvez não seja o momento, é melhor repensar.'

terça-feira, 27 de abril de 2010

"e cópia nunca será como original."

Enche a boca pra falar de inveja, alguma moral você tem? Se não pensa por si, não age por si, não sabe fazer absolutamente nada sem consultar o alheio sem pedir, avisar, por pura maldade, falta de capacidade. Só posso lastimar por pessoas do seu tipo, pobre menina, tão fútil e imatura, quando pensará sozinha? É mistura de ódio e insegurança que gera inveja, e cópia nunca será como o original. Jamais alcançarás algo da forma que queiras se não vier de ti, acha realmente que chegará longe? Aliás, acredita chegar em algum lugar que não seja a insatisfação com si mesma? Lamento meu bem, uma hora você se olhará no espelho e não verá nada real, você não é nada além de reflexos alheios, e o pior é refletir em si a pessoa que menos deseja. Por favor, cresça um pouco e tente viver da sua forma, se ocupando de qualquer outra coisa que não seja ter uma admiração completamente ruim de pessoas que não merecem sequer saber que você respira. /devidos créditos

sexta-feira, 23 de abril de 2010

CRER E NÃO SE ESQUECER

- Ei, pequena menina, o que aconteceu com você hoje?
- Não quero contar pra você.
- Quer contar pra outro alguém especial?
- Pra Papai, talvez.
- Ora, não precisa contar. Ele sabe de tudo.
- Ele nem sabe que eu existo, se não, não me abandonaria.
- Acalme-se criança. Deus sabe de todos nós. E não é porque você tá chorando hoje, que ele não se lembra de você. Espere, reze, creia.
Sabe, mesmo muita gente achando que você é muito nova pra isso. Acho que não tem idade.
- Idade pra que, moço?
- Para pedir a Papai do Céu pra carregar seu fardo.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

É preciso muita audácia

para enfrentarmos os nossos inimigos, mas igual audácia para defendermos os nossos amigos. +

quarta-feira, 21 de abril de 2010

VERDADES

sobre mim, hm

Sou disposta a ouvir os problemas de quem quer que seja a pessoa. Mas não sei contar meus problemas pros outros. Me preocupo com a vida alheia, não se fulano meteu com Sicrano no sábado, mas se eles se sentiram bem depois disso. Eu sempre to atrasada e odeio atrasos.
Eu me baseio na conversa e na ordem. Falo pouco e não tenho nada arrumado em mim.

Adotei uma filosofia, que diz que verde acalma, porque traz esperança. Esperança é a base de tudo. Creio que você não deve perder a paciência NUNCA. Respirar fundo, contar até 10 e etc, funcionam, acredite.
Mas eu não tenho cumprido isso, eu não tenho me acalmado com o verde. E eu tenho perdido a paciência MUITAS vezes. Eu peço perdão a Papai, agora.

Eu tenho pedido perdão pra todo mundo. Tenho sido um poço de erros. Mas eu sei que as coisas vão melhorar. O mundo não vai ficar ruim pra sempre. Claro que eu vou ter que correr atrás. Mas aí está, não vejo mais o problema de parecer um morango de tanto chorar e rir ao mesmo tempo. Nervosismo define alguém, mas isso não quer dizer que seja ruim. São tantos significados pra uma só palavra que até eu me perco.

Agora eu sei, que verde é a base. Eu tenho a água sanitária e a esponja. Só me resta esfregar. Você não concorda?

domingo, 18 de abril de 2010

Tom Riddle

A grandeza inspira a inveja, a inveja engendra o despeito, o despeito produz a mentira.

Harry Potter e o Enigma do Príncipe - Pág. 348

Uma corrente, minha mãe e um pote de goiabada

No outro dia, fulano, nem te conto. Subi na goiabeira pra pegar umas pra minha mãe. Estava usando uma correntinha de ouro que mamãe me deu.
Completei todo um saco de goiabas! Eram muitas, minha mãe amou a situação. Quando fui tomar banho, percebi que tava sem a correntinha.
Completei meu banho sem entrar em desespero, fui até lá, olhei, olhei e nada. Com medo, nem contei nada. Já pensou? Ela tem um troço e me enfia a porrada.

Mais ou menos uma semana depois, minha mãe chegou com um pote de goiabada do mercado. Olhei pro pote, pensando que minha corrente podia estar lá dentro. Ele olhou me respondendo que tava. Abri.
O que tinha lá dentro? Goiabada.

Medos, pequena menina

Eu tive um sonho essa manhã. Pensei que nunca mais acordaria porque senti medo.
Medo não é coisa pra gente sentir. Medo é coisa de bicho fraco.
Mas por mais que eu tentasse não conseguia escapar da solidão.
Você acha mesmo que é bom se sentir sozinha?
Eu vou entender um dia, o seu ponto de vista. Vou ver do seu jeito, estudar da sua maneira. Será que é bom ver o mundo como você? Alegria. Eu nunca tive isso. Ou tive?
O medo me impede disso. Mas você é tão corajosa, tão planejada. Nunca tive planos.
Se for me comparar a você, pequena menina. Eu nunca vivi.
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